Durante o processo de montagem e após as apresentações, o grupo, empenhado em qualificar ainda mais o trabalho, buscou novas possibilidades para aperfeiçoamento técnico. Ampliou o ritmo de estudo e pesquisa; reservando cada vez mais, tempo para aulas e oficinas; deixando mais tempo livre para o treinamento.
Desde então, o grupo deu início a um trabalho com amplitude pedagógica, fazendo oficinas pontuais, onde o ator pode adquirir, conservar e aperfeiçoar os elementos técnicos indispensáveis para a sua atividade criativa. Dentro dessa perspectiva, as oficinas estão desempenhando um papel fundamental de teatro-laboratório. Por meio da mesma, os atores se capacitarão para a artificialidade e a elaboração formal, aprendendo, antes de mais nada, a superar os limites do cotidiano e o naturalismo psicológico, para conseguir, depois, a expressividade física total - a única que pode estar em condições de restituir o ator em todas as suas competências.
As oficinas são relacionadas com as mais diferentes técnicas do corpo, como: expressão corporal, pantomina, interpretação, exercícios de máscara facial, respiração e voz. Afim de buscar uma técnica que recomponha o ator em sua totalidade: mente, corpo, gesto, palavra, espírito, matéria, interno e externo.
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